Novas revelações destacam a operação de um esquema criminoso envolvendo um comparsa de Luiz Fernando da Costa, conhecido como Beira-Mar. Segundo mensagens obtidas pela Polícia Civil, o cúmplice do traficante, mesmo de dentro da cadeia, autorizava roubos de cargas em diferentes regiões. As mensagens foram coletadas durante uma investigação que mirava desmantelar uma rede de crimes coordenados de dentro de penitenciárias no Rio de Janeiro.
Mensagens reveladoras
As mensagens trocadas entre o comparsa e outros integrantes da organização criminosa foram obtidas por meio de escutas autorizadas pela Justiça. Nas conversas, ele detalhava quais alvos deveriam ser interceptados, autorizando ações específicas. Essas comunicações, enviadas via celulares contrabandeados para a prisão, mostram como ele ainda tinha controle significativo sobre a operação, mesmo privado de liberdade.
Impacto econômico e segurança pública
O roubo de cargas é um crime que afeta diretamente o comércio e o setor de transportes, além de comprometer a segurança das estradas. Só no último ano, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), houve prejuízos estimados em bilhões de reais devido a essas ações. Essa prática criminosa, além de gerar perdas financeiras, provoca aumento no custo de mercadorias e no valor dos seguros.
Estratégias para combater o crime
O governo e as autoridades de segurança pública têm intensificado operações para desmantelar essas redes. O uso de tecnologia, como bloqueadores de sinal de celular nas penitenciárias, e maior controle sobre a entrada de aparelhos eletrônicos são algumas das medidas adotadas. Contudo, as mensagens recuperadas demonstram que ainda há falhas no sistema, permitindo que criminosos mantenham suas atividades de dentro das prisões.
Histórico de Beira-Mar
Luiz Fernando da Costa, o Beira-Mar, é conhecido como um dos traficantes mais influentes do país. Seu nome já esteve envolvido em diversos esquemas de tráfico internacional de drogas e armas, além de liderar grupos criminosos dentro e fora das prisões. A investigação atual reforça a necessidade de combater não só os líderes, mas também as redes que sustentam suas operações.
A Polícia Civil segue trabalhando para identificar e capturar todos os envolvidos nesse esquema. O objetivo é enfraquecer a organização criminosa e reforçar a segurança nas estradas e no setor de transporte de cargas.
Fonte da imagem: reprodução autorizada pelo portal Extra.
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