Filha que encomendou assassinato do pai por herança de R$ 3 milhões prometeu R$ 20 mil a executor, segundo a polícia

Filha que encomendou assassinato do pai por herança de R$ 3 milhões prometeu R$ 20 mil a executor, segundo a polícia

Editoria VCO

22/12/2024

Um caso chocante de disputa por herança veio à tona em Goiás: uma mulher é acusada de contratar um matador de aluguel para assassinar o próprio pai, visando a partilha de uma fortuna estimada em R$ 3 milhões. De acordo com as investigações da Polícia Civil, a filha teria prometido R$ 20 mil ao executor pelo crime, que ocorreu em um contexto de ganância e quebra de laços familiares.

O crime e as investigações

O pai, um empresário de 65 anos, foi encontrado morto em sua residência, vítima de um ataque brutal. As investigações começaram logo após o crime e, com a análise de mensagens trocadas pela suspeita, a polícia reuniu provas que apontam para o envolvimento direto da filha no planejamento do assassinato.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as mensagens revelam negociações financeiras e detalhes do crime, indicando premeditação e frieza por parte da mandante. O executor foi identificado e preso, confirmando à polícia ter recebido a promessa de pagamento, embora não tenha recebido o valor total antes de ser detido.

Conflitos familiares

Informações preliminares indicam que o conflito em torno da herança começou após o empresário comunicar à filha que alteraria o testamento, reduzindo sua parte no patrimônio. A reação, segundo amigos e familiares, foi de revolta e ameaças veladas, culminando na tragédia.

“Casos de homicídios ligados à herança são mais comuns do que imaginamos. Eles refletem como o dinheiro pode destruir famílias e levar a extremos inimagináveis”, explica a psicóloga criminal Amanda Costa.

Repercussão pública

A sociedade se mostrou perplexa com a brutalidade do crime, e o caso reacendeu discussões sobre valores familiares e a influência do dinheiro na dinâmica de relações pessoais. Nas redes sociais, a história gerou indignação e críticas à mandante, que agora enfrenta acusações de homicídio qualificado e conspiração criminosa.

A Polícia Civil segue investigando possíveis cúmplices e analisando se outros membros da família estavam cientes do plano. Paralelamente, a defesa da acusada sustenta que ela não teve envolvimento direto no crime e nega as acusações de conspiração.