A carne, um dos itens essenciais na mesa dos brasileiros, continua a registrar aumentos expressivos em 2025, afetando diretamente o orçamento das famílias. Em Goiás, estado conhecido pela forte produção pecuária, o cenário não é diferente. Apesar de ser um grande exportador, os consumidores locais enfrentam dificuldades para manter o consumo regular de carne devido à escalada de preços.
Razões para a alta nos preços
O aumento no preço da carne é impulsionado por uma combinação de fatores, como:
- Alta nos custos de produção: Insumos como ração e fertilizantes sofreram reajustes significativos.
- Aquecimento da exportação: O Brasil exporta cada vez mais carne para mercados como a China e o Oriente Médio, reduzindo a oferta interna.
- Mudanças climáticas: Secas prolongadas e instabilidade climática impactaram a produção de pastagens, elevando os custos.
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), “a demanda internacional aquece os preços, mas deixa o mercado interno com menos opções acessíveis.” Isso reflete diretamente no orçamento das famílias brasileiras, que precisam buscar alternativas mais econômicas.
Impactos no bolso do consumidor
Para o consumidor goiano, o impacto é sentido diretamente na hora de fazer as compras do mês. Um levantamento recente do IBGE aponta que o consumo de carne per capita caiu 18% em comparação aos últimos cinco anos. Muitas famílias têm recorrido a proteínas alternativas, como frango, ovos e até cortes de carne suína, para equilibrar o orçamento.
Além disso, restaurantes e açougues também sentem o peso da alta. Em Goiás, estabelecimentos estão promovendo reajustes nos cardápios e investindo em receitas que utilizam cortes mais acessíveis para atrair clientes.
Alternativas e perspectivas
Especialistas apontam algumas soluções para o consumidor enfrentar esse período de alta nos preços:
- Planejar melhor as compras, priorizando promoções e cortes mais baratos.
- Explorar opções de proteínas alternativas, como leguminosas.
- Acompanhar de perto as flutuações de preço para aproveitar melhores oportunidades.
Em um artigo publicado pelo portal AgroBrasil (acesse aqui), especialistas reforçam que os preços devem continuar altos até o segundo semestre de 2025, com a esperança de estabilização apenas após um ciclo de safras mais favoráveis.
Com essa conjuntura, cabe ao consumidor adaptar-se ao cenário, enquanto o setor produtivo busca alternativas para equilibrar a oferta interna e externa. O desafio é grande, mas, como em outros momentos de crise, o brasileiro encontra maneiras criativas de superar as adversidades.
Fonte de referência: AgroBrasil
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